Um estudo tem ido contra a alegação de que os bebês têm sempre um apego maior com as mães. Segundo os pesquisadores, os pais teriam a mesma capacidade de criar os filhos que as mulheres.
A alegação ganha força na ausência das mães durante a criação dos pequenos. Intitulada de “A flexibilidade do cérebro do pai”, a pesquisa foi publicada na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
O pesquisador Sarina Saturn afirmou que as mudanças na sociedade e na cultura levaram a um aumento da participação dos homens nos cuidados dos recém-nascidos.
Os estudos escanearam os cérebros dos pais enquanto assistiam a vídeos de suas interações com as crianças. Dois sistemas de cérebro foram estimulados durante a atividade, sendo um o emocional e outro o processamento mental.
Estudo afirma que pais podem cuidar tão bem dos filhos quanto as mães.
Os pais que cuidavam menos dos filhos por conta da presença da mãe tiveram uma resposta menor da parte emocional. Já para aqueles que eram os únicos cuidadores dos pequenos, tal resposta era semelhante à das mães, mantendo o pensamento mental em segundo plano. Isso significa que eles estavam realizando ambos os papéis, sendo tanto pai como mãe.
A informação pode parecer mais do que óbvia, já que em um ambiente ideal, pais e mães amam igualmente seus filhos, mas a pesquisa trás informações que podem ser aplicadas em várias áreas.
A descoberta pode ser importante para os casos de divórcio, onde as batalhas de custódia são frequentemente favoráveis às mães. O estudo poderia colocar em discussão o papel dos homens na educação de uma criança.
fonte: Daily Mail
