O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a ordenar que bancos públicos e privados aceitem o petro, criado pelo governo no início de 2018. Segundo ele, a criptomoeda deve ser democratizada em um cenário de “sanções econômicas, bloqueios e perseguição financeira”.
“Dou a ordem expressa para a abertura de guichês de transações do Petro em todas as agências do Banco de Venezuela”, afirmou Maduro, durante o evento de dez anos da nacionalização do banco estatal venezuelano.
Em sua fala, ele também disse que a criptomoeda deve ser aceita em todo o sistema financeiro público e privado. “Este é o novo mundo onde podemos dar o exemplo. Nós podemos fazer isso da Venezuela. O mundo está nos olhando”, continuou.
#EnVivo | Pdte. @NicolasMaduro: Doy la orden expresa para que se abran taquillas de transacciones de El Petro en todas las agencias del Banco de Venezuela#TrabajoPazYProduccion#10AñosBDV pic.twitter.com/mTMy8j2xs7
— MPPEFCE (@minecofinanzas) July 3, 2019
O governo venezuelano vê no Petro uma das saídas para a crise econômica que atinge o país desde 2013. Ele foi criado com preço fixado no barril de petróleo (que valia 60 dólares, à época) e também é ligado ao bolívar soberano, moeda criada em agosto de 2018.
Quando o bolívar soberano foi anunciado, Maduro também determinou que os bancos usassem o petro. À época, as instituições financeiras foram obrigadas a exibir transações com as duas unidades em seus sites e em comunicação com os clientes, como extratos e mensagens de texto.